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Início › Entrevistas › Schwanke: legado, memória e tramas afetivas no mundo da arte

Schwanke: legado, memória e tramas afetivas no mundo da arte

Nessa entrevista exclusiva, irmã do artista joinvilense fala pela primeira vez sobre as lembranças de infância e a responsabilidade de salvaguardar o espólio que ela administra à frente do MAC Schwanke.

Por Néri Pedroso
20 maio 2021
em Entrevistas
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Pela primeira vez, Maria Regina Schwanke Schroeder discorre sobre as lembranças de infância com o irmão Luiz Henrique Schwanke (1951-1992), artista joinvilense que está na história da arte brasileira com uma trajetória marcante sobretudo nos anos 1980. Nesta entrevista exclusiva, ela situa como a arte e a morte mudam a sua vida diante da dor da perda e da responsabilidade do espólio que ela administra hoje na presidência do instituto mantenedor do Museu de Arte Contemporânea Luiz Henrique Schwanke (MAC Schwanke), criado por decreto municipal em Joinville, em 2002.

Economista e contadora formada na Fundação Universidade Regional de Joinville (Furj) e pós-graduada em contabilidade pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Do universo dos números, após a morte do irmão, mergulha em outros estudos, como os da história da arte, a começar nos anos 2000 na Casa da Cultura em Joinville e como integrante do Quintas Contemporâneas, grupo que deu origem ao MAC Schwanke.  Entre 2004 e 2008, frequenta o Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor), no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.

Maria Regina .2016 Foto Néri Pedroso
Maria Regina Schwanke Schroeder, irmã do artista e presidente do Instituto Schwanke. Foto: Néri Pedroso/Divulgação.

Como gestora e promotora cultural, junto à diretoria do MAC Schwanke zela pela memória de Schwanke, aposta em ações que oferecem possibilidades de conhecimento sobre a arte contemporânea, organiza seminários, encontros de discussão, palestras. Disponibiliza o acervo do irmão para estudos e curadorias como ocorre na grande exposição “Schwanke, uma Poética Labiríntica” que se estende até o dia 1º de agosto, no emblemático espaço Olho, no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba (PR). Na ficha técnica da mostra ela assina a pesquisa.

“Manter o acervo em Joinville, cidade quente e extremamente úmida. O clima facilita a infestação por cupins e fungos, ruim para o acervo em papel, do mesmo modo para as telas”, diz Maria Regina, ao pensar sobre as responsabilidades na guarda do espólio artístico.

 

Como era o Schwanke?

Maria Regina Schwanke Schroeder – Carregava sempre um livro debaixo do braço. Lia muitos jornais ao mesmo tempo e ia jogando as páginas no chão. Dava muitas gargalhadas enquanto lia. Luiz era um bom irmão mais velho, cheio de cuidados e preocupações comigo. Nos anos 1970, era muito bom ficar na casa dele em Curitiba. Visitávamos todas as exposições, salões de arte e os antiquários. Ele me mostrava tudo que havia de novo na cidade, inclusive os restaurantes de comida chinesa. Nós conversávamos na cozinha em volta de uma grande mesa, rolava um papo bacana, muita novidade e café em canequinhas esmaltadas. Conheci artistas e estudantes de medicina que dividiam a casa. Na infância e adolescência em Joinville, eu sempre o acompanhava nas brincadeiras que ele inventava. Do mesmo modo que fazíamos cabanas em árvores, procissão com criança carregada em andor, íamos para São Paulo (anos 60/70) ver as novidades, feira hippie, museus, centro histórico, cinema com tela panorâmica, feira de antiguidades, a bela avenida Paulista.

Schwanke e família Foto Juarez Schroeder
Com a família: Maria, a mãe, a irmã e os sobrinhos, Rafael e Anastácia no Rio de Janeiro, 1991. Foto: Juarez Schroeder/Divulgação.

Em que ponto se situa a sua saudade?

Maria Regina – Quando o vi morto, meu primeiro pensamento: “Com quem vou conversar agora?”.

 

Schwanke Foto Paulo de Araújo
Schwanke, nome expressivo da arte brasileira, cuja produção está exposta no Museu Oscar Niemeyer até o dia 1º de agosto.

O que mais lembra dele?

Maria Regina – Passávamos três meses de férias escolares na casa da praia de Piçarras (SC). O Luiz se dava bem com os moradores locais. Ajudava os pescadores a puxar a rede, íamos de carroça com o seu Almício buscar abacaxi no outro lado da BR-101. Andávamos com os cavalos do seu Tuca e da dona Lota. A boiada passava em frente à nossa casa (vacas, touros, bezerros) e pastava na redondeza, vide desenhos de vacas no labirinto, conceito curatorial de Maria José Justino na exposição “Schwanke, uma Poética Labiríntica”. Tomávamos banho de rio e emprestávamos a canoa do seu Machado e da dona Candinha. Luiz construiu jangada com troncos de bananeira. Ele sempre fazia o presépio, tudo era buscado na natureza, gruta de pedras, diferentes espécies de musgos, barba de velho, areia, bromélias e matinhos secos. Criou uma árvore de Natal com grandes galhos de árvore natural crivados de flores cor de rosa, junto a bastões da Taboa (Typha domingensis), nada tradicional. Na garagem fazia teatro e trem fantasma. A vizinhança vinha assistir. Ótimas lembranças.

Qual o lugar que a vida e a trajetória do seu irmão ocupam na sua vida?

Maria Regina – Me ocupo com ele todos os dias.

Como e no que a morte precoce dele mudou a sua vida?

Maria Regina – Tornei-me cuidadora do acervo. Minha única irmã, Maria Lúcia, mora nos Estudos Unidos desde que cursou a universidade, teve pouco contato com a obra.  No início, minha mãe Maria, consternada pela tristeza da morte, disse que a obra morreria com ele. Da casa dela, nada sairia, nada mais seria mostrado. Dois anos após (1994), o professor e crítico de arte Agnaldo Farias, solicita obras para a exposição “Bienal Brasil Século 20”.  Eu jamais poderia dizer “não” para algo tão importante. Na entrada do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, havia um grande outdoor: “A seleção do século está concentrada aqui”. Imagine a emoção! Meu marido Juarez e eu montamos a obra formada por nove colunas de bacias brancas, que foi doada ao Museu Oscar Niemeyer (MON), em 2019. Desde aquela época, passei a estudar a história da arte, participei do grupo Quintas Contemporâneas, formado por artistas de Joinville; o intuito era estudar e discutir a arte contemporânea. Fiz curso de cinco anos no Ateliê de Conservação e Restauração (Atecor), no CIC, em Florianópolis. Fui conhecer exposições importantes como a Documenta de Kassel, Bienal de Veneza, Skulptur Projekte Münster e visitar museus para ver in loco as obras que Luiz revisitou, a exemplo do “Menino com Bandolim”, de Caravaggio, no Hermitage. Hoje, faço dois cursos de história da arte, pela internet, vinculados ao Museu da Escola Catarinense, de Florianópolis.

Qual é o peso da responsabilidade do espólio e da atual presidência do MAC Schwanke? 

Maria Regina – Manter o acervo em Joinville, cidade quente e extremamente úmida. O clima facilita a infestação por cupins e fungos, ruim para o acervo em papel, do mesmo modo para as telas.

O fato do MAC Schwanke não ter uma sede cria estranhamento em algumas pessoas, enquanto outras, que reconhecem o desmantelamento de instituições brasileiras por falta de recursos até mesmo para a manutenção, consideram a situação adequada ao chamado mundo líquido (Bauman). Como se dão as coisas sem uma sede? De que modo vocês se articulam?

Maria Regina – Para isso, sempre estabelecemos parcerias. Ao longo de sua história, o MAC Schwanke recebeu cerca de 20 críticos de arte e inúmeros artistas nacionais e internacionais, seja para proferir palestras, cursos, visitar exposições ou mesmo conhecer o acervo, ocupando espaços da Univille, da Prefeitura de Joinville e da família Schwanke. No espaço da família já foram dadas aulas, palestras, já recebemos pesquisadores, turmas de crianças de jardim de infância – com escultura montada no jardim e grupos de estudos de outras cidades.

Em Santa Catarina, o MAC Schwanke é conhecido por sua programação ao longo dos anos. Vocês estão articulados com renomados pesquisadores, artistas e críticos do circuito brasileiro. Quem já esteve com vocês?

Maria Regina – Citarei aqui críticos de arte, palestrantes, curadores, pesquisadores, artistas e visitantes nacionais e internacionais: Agnaldo Farias, Agostinho Rosa, Alena Marmo Jahn, Alexandre Ricardo dos Santos, André Carrera, André Sturm, Angélica de Moraes, Antonio Jaques da Silva, Bernadete Zagonel, Carolina Ramos, Charles Narloch, Chico Faganello, Cristina Delanhesi, Dalva Maria Alves Alcântara, Diego Rayck, Duncan MacDonald  (Canadá), Ehryn Torrel (Canadá/UK), Eneléo Alcides, Euler R. Westphal, Fábio Magalhães, Fabrício Vaz Nunes, Fernando Lindote, Franzoi, Gabriela Maria Carneiro de Loyola, Giovanna Fiamoncini, Helga Tytlik, Irineu Garcia Jacques, Amblard – Université de Provence (França x Univille), James Lawton (USA), Jean-Jacques Mutin – Aix-Marseille Université (França x Univille), Jefferson Kielwagen, Jordi Castan, José Sizenando de Moraes, Joseph Kosuth (USA/UK), Josué Mattos, Juliana Rossi, Jussara Janning Xavier, Letícia Cardoso, Letícia Coneglian Mognol, Luciane Garcêz,  Luiz Carlos Brugnera, Luiz Guilherme de Barros Falcão Vergara, Maria Amélia Bullhões, Maria José Justino, Marina Heloisa Medeiros Mosimann, Massimo Scaringella (Itália), Moacir Moreira (Môa), Nadja de Carvalho Lamas, Nazareno Eduardo de Almeida,  Neyde Carstens Martins Pelaez, Néri Pedroso, Paulo de Araújo, Paulo Herkenhoff, Paulo Roberto Schroeder, Raquel Stolf,  Regina Melim, Reinhard Conrads, Renato Veiga, Ricardo Kolb Filho, Ricardo Resende, Rosângela Cherem, Rubens Gerchman, Rui Arsego, Sandra Meyer, Sandra Tireck Junqueira, Sérgio Adriano H., Silvestre Ferreira, Sylvie Coëllier – Aix-Marseille Université (França x Univille), Tadeu Chiarelli, Taiza Mara Rauen Moraes, Tício Escobar (Paraguai), Tirotti, Ubaldo Miranda, Valquíria Prates, Vera Lúcia de Oliveira e Silva, Victor de Andrade, Walter de Queiróz Guerreiro, Yftah Peled, entre outros.

O que de mais expressivo ocorreu em torno da arte de seu irmão?

Maria Regina – As 30 premiações em circuitos/salões nacionais. “Cubo de Luz – Antinomia”, na 21ª Bienal de São Paulo. Sua participação na mostra “Bienal Brasil Século 20” e no livro “Bienal 50 Anos”.

O que mais gosta dentro de tão vasto acervo?

Maria Regina – As vacas, embiras, leões e as obras que têm como suporte frutas e verduras de plástico.

Qual sua avaliação sobre a mostra “Schwanke, uma Poética Labiríntica”, com a curadoria de Maria José Justino?

Maria Regina – Maria José é brilhante, é fera. Tem exímio conhecimento da história da arte e filosofia. Ela conhece a obra do Schwanke. Logo que finalizou seu doutorado na Sorbonne Université, Paris 1, foi orientadora do mestrado da Nadja Lamas (grande pesquisadora do Schwanke) e durante esse tempo nos encontramos muitas vezes.  Maria é apaixonada pelos “Perfis” com a língua de fora, apelidados de “Linguarudos” pelo público, de “Lingulados” por Harry Laus e “Carrancas” pela Adalice Araújo. O intuito da Maria, nessa mostra, é apresentar desenhos inéditos e tudo isso está presente em catálogo.

Mon Schwanke Foto Paulo de Araújo Div
Museu Oscar Niemeyer abriga 399 trabalhos do artista, dois dos quais estão expostos no jardim da instituição paranaense. Foto: Paulo de Araújo/Divulgação.

O que de mais relevante ocorrerá neste momento, o que te emociona?

Maria Regina – A minha alegria foi recuperar quatro obras, três delas feitas com pepinos de plásticos, a quarta foi a “Brasilidade” (prêmio no 10º Salão Nacional, Funarte, Rio, 1988), composta por um túnel de bananas de plástico. Nos anos 1970, esses produtos eram vendidos em supermercados. Hoje, os pepinos foram fabricados via escaneamento 3D, fabricação de molde de alumínio e moldagem por sopro; as bananas foram feitas através de modelagem 3D orgânica em software CAD e impressão 3D.

As três obras, cujo suporte é o pepino são: o zenzo antigo (doado por Wilson Quandt), o gadanho (original, da família Schwanke) e a espiral com pássaro (prêmio aquisição no 45º Salão Paranaense, 1988 – pertence ao Museu de Arte Contemporânea do Paraná, MAC/PR).  Para colocar essa obra na exposição três museus uniram forças – o MAC Schwanke, o MAC PR e o Museu de História Natural Capão da Imbuia (doação de um pássaro taxidermizado de seu acervo).  Pura emoção, reapresentar essas três obras.

Muitas pessoas e empresas se envolveram no desenvolvimento das obras. A recuperação da “Brasilidade” começou na Fundação Instituto Tecnológico de Joinville (Fitej), executado pelo engenheiro mecânico Derek Soares de Melo, pela artista plástica e designer Veronica Rocha Nunes e o técnico em edificação Sérgio da Cunha. O zenzo, o gadanho e a espiral de pepinos com pássaro foram refeitos pelo artista plástico e designer industrial Ricardo Kolb Filho e pelo meu marido Juarez Schroeder. O molde foi criado pela FastParts Protótipos (Joinville) com a colaboração de Jesse Silva e Ricardo Beraldo.

Sobre o artista

Nasce em Joinville, em 1951, desde a tenra infância demonstra pendor artístico. Formado em comunicação social, vive 15 anos em Curitiba (PR), onde amplia conhecimentos e práticas em torno das artes visuais em favor de um pensamento inquieto e quase obsessivo sobre questões do claro-escuro. Dono de uma produção impactante que não se sujeita a uma única rotulação, conduz a carreira com profissionalismo, potencializa o saber jornalístico em seu próprio proveito, faz viagens internacionais de estudos, lê teóricos fundamentais. A partir de meados de 1980, quando volta a morar com a mãe Maria Francisca, em Joinville, dilui as fronteiras entre centro e periferia, demonstra que em movimento é possível estabelecer articulações potentes e obter reconhecimento nacional. Seu nome está inscrito na história da arte brasileira.

 Sobre o MAC Schwanke

Criado em 2002, o Museu de Arte Contemporânea Luiz Henrique Schwanke (MAC Schwanke), mantido pelo Instituto Schwanke, filiado ao Ministério do Turismo e ao Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), tem o compromisso de zelar pela memória de Schwanke e oferecer possibilidades de aprimoramento intelectual em torno da arte contemporânea. Com esse fim, organiza seminários e encontros de discussão, cursos e palestras com pesquisadores, críticos e artistas.

Schwanke FlyerServiço

O quê: Mostra “Schwanke, uma Poética Labiríntica”

Quando: 1.5 a 1º de agosto, terça a domingo, 10h às 18h (ingressos e acesso às salas até 17h30. Quarta gratuita, 10h às 18h.

Onde: Museu Oscar Niemeyer (MON), rua. Mal. Hermes, 999, Centro Cívico, Curitiba (PR), tel: (41) 3350-4400

Quanto: R$ 20/R$ 10 (professores e estudantes com identificação; doadores de sangue; pessoas com deficiência; titulares da ID Jovem; portadores de câncer com documento)

Realização: Museu Oscar Niemeyer (MON) e Museu de Arte Contemporânea Luiz Henriqueenrique Schwanke Schwanke (MAC Schwanke)

 

 

 

Ficha técnica

Museu Oscar Niemeyer

Diretora-presidente: Juliana Vellozo Almeida Vosnika

Diretor administrativo financeiro: Colmar Chinasso Filho

Diretora cultural: Glaci Gottardello Ito

Exposição: “Schwanke, uma Poética Labiríntica”

Apoio: Instituto Luiz Henrique Schwanke

Curadoria: Maria José Justino

Assistente de curadoria: Alena Rizi Marmo Jahn

Produção: Rebeca Gavião Pinheiro

Assistente de produção: Gabriela Koentopp

Expografia: Priscilla Muller Arquitetos Associados, Studio Arquitetura e Design e Gustavo Paris

Pesquisa: Maria Regina Schwanke Schroeder

Curadoria educativa: Alena Marmo Jahn e Nadja de Carvalho Lamas

Revisão: Mônica Ludvich e Altair Pivovar

Agradecimentos: É Iluminação e Livemax

Realização: Promotion

Governo do Estado do Paraná, Secretaria da Comunicação Social e da Cultura

Tags: Luiz Henrique SchwankeMuseu Oscar NiemeyerMON“SchwankeMAC SchwankeMaria Regina Schwanke Schroeder
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