Trinta e um países do mundo todo já confirmaram sua participação na primeira Bienal de Design de Londres (London Design Biennale). De acordo com a organização, será um prestigiado evento global no qual os países participantes apresentarão novos trabalhos de design contemporâneo, destacando a inovação, a criatividade e suas pesquisas.
Concebida como “um novo marco do calendário cultural mundial”, a Bienal abrirá suas portas a partir do dia 07 de setembro de 2016 e durante 20 dias irá expor as reflexões de diversos grupos de países dos cinco continentes sobre o papel do design no futuro de nossa sociedade: Albânia, Alemanha, Arábia Saudita, Austrália, Bahrein, Bélgica, Chile, Croácia, Estados Unidos, França, Grécia, Holanda, Índia, Indonésia, Israel, Itália, Japão, Coréia do Sul, Líbano, México, Nigéria, Noruega, Paquiistão, Palestina, Polônia, Portugal, Rússia, África do Sul, Suécia, Suíça, Tunísia, Turquia e o desenho de casa, Reino Unido.
A temática desta primeira edição da Bienal – Utopia by Design – se configura pelas comemorações feitas pelo Somerset House, sobre os 500 anos de ‘Utopia’, histórica publicação de Thomas Morus. Neste sentido, a Bienal de Design de Londres será a peça central de UTOPIA 2016, projeto do centro cultural londrino.
Sustentabilidade, migração, poluição, água potável e igualdade social são apenas algumas das problemáticas que serão exploradas. Entre os projetos, há o do México, sob responsabilidade de Fernando Romero com a exploração do potencial de cidades modelos (FREE City Design), uma instalação que explora as raízes psicológicas da utopia do desenhista alemão Konstantin Grcic. Enquanto isto, a Nigéria exibirá uma proposta para cidades flutuantes que poderiam ajudar a combater as inundações do país.
No caso chileno, “The Counterculture Room” do laboratório Fab Lab Santiago, será apresentado uma instalação na escala 1:1 do projeto elaborado pelo governo de Salvador Allende de 1971, o qual aspirava por elaborar um sistema de gestão e informação cibernética único no mundo, que pretendia consolidar as bases de uma plataforma tecnológica que uniria os trabalhadores às autoridades através de um fluxo de informações em “tempo real” (mediante uso de micro-ondas e telegramas).
Fonte: ArchDaily