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Início › Sem categoria › Projeto “Corpo, Tempo e Movimento” circula por cinco municípios catarinenses

Projeto “Corpo, Tempo e Movimento” circula por cinco municípios catarinenses

Por Redação
03 abr 2018
em Arte
Momento da composição urbana Dança Coral, documentada no videoarte Coral da Ponta, trabalho de Alan Langdon que será exibido na programação em Chapecó. Na sequência será realizado debate sobre os modos de composição em dança em relação com o ambiente e o papel político da arte em seus contextos sociais. Foto: Clara Meireles.

Momento da composição urbana Dança Coral, documentada no videoarte Coral da Ponta, trabalho de Alan Langdon que será exibido na programação em Chapecó. Na sequência será realizado debate sobre os modos de composição em dança em relação com o ambiente e o papel político da arte em seus contextos sociais. Foto: Clara Meireles.

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O interesse em debater corpo, tempo e espaço uniu o trabalho de quatro artistas. Trata-se de um processo de criação e composição em dança compartilhado e aberto, produtor de entendimentos sobre o corpo situado em espaços do cotidiano das cidades. Não há pretensão por parte das artistas de, em um ponto, encerrar a pesquisa. A continuidade dos atos revela corporeidades que se firmam como existência e resistência em arte.

Esse é o território coletivo partilhado por Diana Gilardenghi, Milene Duenha, Sandra Meyer e Paloma Bianchi no projeto “Corpo, Tempo e Movimento”. Uma investigação acerca da relação entre corpo, memória e cidade que teve estreia em 2016, em Florianópolis, viabilizada pelo Edital Elisabete Anderle/2014. E que este ano ganha novos capítulos/lugares por meio do mesmo edital, em sua edição de 2017. Só que agora com a proposta de levar as práticas para cinco cidades catarinenses: Chapecó (05 a 08 de abril), Garopaba (04 a 06 de maio), Itajaí (24 e 25 de maio), Blumenau (julho) e Criciúma (outubro).

“Com a intenção de pensar a dança em outros parâmetros, o projeto reuniu as quatro artistas que passaram a questionar o que poderia surgir entre essas diferentes experiências de vida na arte. Inicialmente se desenvolveu a proposta de um espetáculo-conferência no qual Diana e Sandra pudessem colocar em jogo histórias pessoais e camadas de história da dança presentes em seus corpos. A proposta se expandiu geograficamente e politicamente no desenvolvimento de seis ações em dança que se apresentam de modos distintos: como espetáculo, como composição urbana, como infiltração na cidade, como proposição, como ocupação de espaços de arte e casarões abandonados”, explica a pesquisadora em dança Milene Duenha.

Do encontro entre as artistas, outras questões emergiram. Como as relações do corpo na cidade, partindo do exercício de capturar o que sobressai neste espaço/contexto. Essa correlação, na opinião do grupo, só evidencia de modo poético e ético o que já pertence aos espaços públicos. Da mesma forma que potencializa a dança como expressão artística e política do seu tempo. 

Circulação e construção

A Circulação Estadual do Projeto “Corpo, Tempo e Movimento” está estruturada para contemplar cinco cidades do Estado de Santa Catarina: Chapecó, Garopaba, Itajaí, Blumenau e Criciúma. A escolha dos locais não foi à toa. O projeto tem intenção de se conectar com as histórias das cidades e dos grupos de dança dessas regiões, especialmente, os que se apropriam do espaço urbano.  “A maior parte das ações do projeto acontece em espaços públicos, com o intuito que  a dança fale com outro público e fale sobre o lugar em que vivemos”, pontua Paloma Bianchi.

Na programação são oferecidas residências artísticas, apresentações, exibição de videoarte, discussão sobre dança e composição em arte no/com o espaço público. O objetivo é que cada cidade se aproprie de uma ação do projeto com autonomia de composição e performance. Todas as atividades são gratuitas e as inscrições podem ser feitas por e-mail corpotempoemovimento@gmail.com

“Queremos conhecer mais a dança que acontece em Santa Catarina e seus contextos. Programamos para cada uma das cidades ações que se relacionam de alguma forma com os coletivos de dança que se interessam pela arte em espaços públicos, a exemplo de Chapecó e Garopaba, de forma a intensificar o convívio e a troca de experiências por meio de residências artísticas e performances que problematizam o espaço urbano”, explica Sandra Meyer. 

O projeto “Corpo, Tempo e Movimento – Circulação estadual” foi contemplado pelo Edital Elisabete Anderle 2017 com o apoio do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura e FUNCULTURAL.(com assessoria de imprensa)

Apoio: Atitude Centro de Dança, SESC-SC, Universidade do Extremo Sul Catarinense – Unesc, Unesc em Dança, Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó, Fundação Cultural de Itajaí, Prefeitura Municipal de Itajaí, Universidade do Estado de Santa Catarina – Udesc, Universidade Regional de Blumenau – FURB. 

Programação Projeto “Corpo, Tempo e Movimento – Circulação estadual“

Chapecó – de 05 a 08 de abril

1. Residência memória e composição com a cidade

A partir das noções de memória do filósofo Henri Bergson e de com-posição da antropóloga Fernanda Eugénio, essa residência de 20 horas propõe uma escavação das camadas de memórias da cidade por meio do desenvolvimento de um dispositivo que evidencia aquilo que a cidade não revela à primeira vista.Os efeitos de tal investimento poderão ser observados na formulação de uma infiltração urbana durante o percurso da residência, 

A proposta de residência artística é resultante de uma das ações do projeto Corpo, tempo e Movimento, a Linhamar que acionou um dispositivo de rememoração de um passado a partir da pergunta: Até onde vinha o mar? Essa ação de site specifc fez com que histórias pessoais e história da cidade fossem reveladas pelo público passante ao ser convidado a descrever as características da região central da cidade de Florianópolis antes de seus aterros. Tal ação artística colocou em questão os usos da cidade, as consequências sócio-ambientais do desenvolvimento urbano, a alteração de própria arquitetura e como isso se relaciona com a história de vida dos habitantes da cidade.

A residência se pauta em uma dinâmica em relação com ambiente que ativa memórias no espaço-tempo do instante e busca, em cada cidade, um ponto nevrálgico que favoreça o desvelamento de questões na intersecção entre história da cidade e história de vida dos habitantes. Tal ação insere-se também como ato político de ocupação do espaço público, e de convite a outros olhares sobre esses espaços tidos como funcionais.

Quando: 05/04 das 18h às 22h

06/04 das 09h às 18h

07/04 das 14h às 18h

 08/04 das 14h às 17h

Onde: Teatro Sesc – Rua Brasília, 475 D Jardim Itália, Chapecó – SC

Quanto: Gratuito

Inscrições até 01/04 pelo e-mail: corpotempoemovimento@gmail.com

2. Videoarte Coral da ponta + Conversa sobre composição em dança e relações de site specific

Quando: 05/04 às 20h

Onde: Teatro Sesc – Rua Brasília, 475 D Jardim Itália, Chapecó – SC

Quanto: Gratuito

Classificação: Livre

3. Infiltração Linhas

Quando: 08/04 às 15h30

Onde: Praça Coronel Bertaso – Av. Getúlio Dorneles Vargas, Centro, Chapecó – SC

Quanto: Gratuito

Classificação: Livre

Trata-se de uma ação de infiltração na cidade a partir do mapeamento de algumas questões/dispositivos que vinculam corpos, memória e cidade. Tal ação será realizada como desdobramento da residência Memória e composição com a cidade com a intenção de fazer emergir histórias, imagens e afetos contidos em uma memória arquitetônica e cultural do ambiente.

 

 Garopaba – de 04 a 06 de maio
  • Residência Escuta e composição com o ambiente

Quando: 04/05 das 16h às 22h

    05/05 das 10h às 17h

    06/05 das 10h – 17h

Onde: Atitude Centro de dança – Rua:João Nicomedes Lentz, 1168, Pinguirito, Garopaba-SC.

Quanto: Gratuito

Inscrições até 01/05 pelo e-mail: corpotempoemovimento@gmail.com

  1. Residência Escuta e composição com o ambiente 

A busca por uma relação menos hierárquica com o ambiente por meio da pesquisa de diferentes modalidades de escuta e dilatação da percepção é um dos propósitos desta residência de 20h. Nesse processo desenvolvido a partir de conceitos como: escuta, com referência nas pesquisas da diretora Anne Bogart; e composição, a partir do trabalho da antropóloga Fernanda Eugénio, são problematizadas questões como: O que pode o corpo nesse ambiente? Como ver/viver o espaço como produção poética?

Tal residência se volta à formulação de uma proposição em site specific na qual o público é convidado a experimentar propostas emergentes da relação entre corpos e ambiente produzindo acontecimento no ato do encontro e revelando muitos modos de se fazer dança com o espaço.

Tal proposta de residência é um desdobramento de uma das ações do projeto Corpo, tempo e Movimento: O que é estar aqui, que acionou um dispositivo de percepção eestreitamento da relação com o espaço.  Essa ação de site specifc é capaz de produzir acontecimento no ato do encontro, revelando os possíveis modos de habitar um espaço em contaminação com sua própria potência. Tais proposições irão compor a ação na qual o público externo irá participar no último dia de trabalho. 

        2.Vídeoarte Coral da Ponta

Quando: 04/05 às 20h

Onde: Atitude Centro de dança – Rua:João Nicomedes Lentz, 1168, Pinguirito, Garopaba-SC.

Quanto: Gratuito

Classificação: Livre

Coral da ponta é uma obra de vídeo-arte realizada por Alan Langdon a partir da composição urbana Dança Coral, concebida em 2016 por Diana Gilardenghi, Milene Duenha, Paloma Bianchi e Sandra Meyer para o projeto Corpo, Tempo e Movimento em seis ações de dança. As imagens são efeito de uma proposição artística que envolve público e ambiente, evidenciando as tensões e contradições de um espaço cuja natureza exuberante é alvo da ação predatória do homem. 

Neste trabalho um novo olhar é instaurado à ação Dança Coral que habitou a ponta do Coral em Florianópolis em uma composição coletiva que põe em questão as contradições do local. 

     2.1Conversa sobre composição em dança e relações de site specific

Além de dançar, é necessário discutir a dança em diversos aspectos, para que essa se reafirme como importante campo de conhecimento na sociedade, tão indispensável quanto qualquer outra dimensão de produção de conhecimento. Portanto, essa conversa promove o encontro entre artistas e público para discutir modos de composição em dança em relação com o ambiente e o papel político da arte em seus contextos sociais. 

3. Composição Urbana: Aqui

Quando: 06/05 às 15h

Onde: Dunas do Siriu – Entrada da primeira escada

Quanto: Gratuito

Classificação: Livre

Nessa ação o público é convidado a participar de um jogo em que suas ações configuram uma coreografia que emerge da relação com o ambiente no aqui-agora. O espaço se modifica pelas presenças e suas possibilidades de composição/proposição de atos compositivos. Os participantes têm a possibilidade de ver e de agir, de agir e de ver seus efeitos na construção conjunta de um habitar.


Itajaí – Maio: datas a confirmar

  •  Solo S/ título com Sandra Meyer + Lançamento do livro:  ABACV, SJEAG, SIZEZ, SOCYO, SNEPA, MABUI E MACAC – Arquivos Implacáveis de Meyer Filho;

  • Solo Greta com Diana Gilardenghi

  • Vídeo-arte Coral da ponta +  Conversa sobre composição em dança e relações de site specific

  1. Greta

Nesta ação Diana Gilardenghi habita um casarão abandonado, sem iluminação, com marcas do tempo em suas paredes e teto. O público é convidado a adentrar esse ambiente descobrindo-o, e revelando o habitar de Diana, que dança esse espaço como parte integrante dele. A composição entre memória e cidade são condensadas em uma ação de dança que evoca a memória do espaço, e intensifica as relações entre os corpos presentes e o ambiente. Olhar a cidade, sua história e suas possibilidades estéticas aparecem como ato político.

  1. Sem título

Em uma galeria de arte, Sandra Meyer deixa levar-se por traços da memória de seu pai o artista plástico Meyer Filho (Itajaí, em 1919 – Florianópolis, 1991). Trata-se de um lançamento de livro, de uma vernissage. O público é recebido para a exposição de um trabalho cuja a obra será realizada em tempo real. O espaço em branco é percebido como uma tela para a pintura que emerge na relação entre as materialidades: tinta e gesto dançado. Lembranças desenham linhas, volumes, formas e convidam o público presente a compartilhar dos seus afetos e memórias de infância, nas quais a figura do seu pai, o artista Meyer Filho, é evocada.

A ação Sem título se trata de uma investida na história pessoal de Sandra Meyer em relação a seu pai, Meyer Filho, artista de Santa Catarina representante do modernismo brasileiro. Nessa ação, Meyer revela aspectos particulares de sua relação com o pai aproximando a dança e as artes visuais tal qual ocorreu em sua própria experiência de vida. Uma vez que cada cidade foi escolhida por apresentar relações e conexões com as ações do Projeto Corpo, Tempo e Movimento, a realização desta ação em Itajaí deve-se também ao fato de ser a cidade natal de Meyer Filho.

  1. Lançamento de livro

Intitulado ABACV, SJEAG, SIZEZ, SOCYO, SNEPA, MABUI E MACAC – Arquivos Implacáveis de Meyer Filho, lançado em Florianópolis em abril de 2017, é composto por três textos sobre o artista itajaiense: “O homem e o Galo”, da escritora e crítica de arte brasileira Veronica Stigger; “Um artista fantasiado de bancário”, da curadora Kamilla Nunes e “Meyer Filho performa desenho” da dançarina e crítica de dança Sandra Meyer; e por textos escritos por Meyer Filho ao longo de sua trajetória artística. Acompanhados de desenhos, esboços, crônicas e manuscritos, os textos do artista nascido em Itajaí nos conduzem a uma multiplicidade de tempos e lugares.

  1. Video-arte Coral da Ponta
  2. Conversa sobre Composição em dança


Blumenau e Criciúma – outubro 

  1. Narrativas em dois corpos

O espetáculo Narrativas em dois corpos é uma das ações resultante do encontro entre Sandra Meyer, Milene Duenha, Paloma Bianchi e Diana Gilardenghi na intenção de investigar a relação entre corpo, memória e cidade. Em cena, Sandra Meyer e Diana Gilardenghi duas importantes referências da dança no Brasil e Argentina se encontram após quarenta anos de trabalho, para inventar e se reinventar na dança, para descobrirem o que resiste e re-existe em seus modos de criar, nas relações de uma com a outra, com suas histórias e com a cidade.

Tal trabalho traz a história da dança e dos corpos para a cena de modo intimista, convocando os espectadores a vivenciarem os afetos no entrelaçamento entre as histórias pessoais de duas bailarinas que contribuíram na construção da própria história da dança catarinense; e a história da dança mundial trazendo referências de técnicas e pensamentos de diversos coreógrafos e bailarinos de notável contribuição para o desenvolvimento dessa arte.

A realização desse trabalho focado inicialmente nas relações entre passado e presente, técnica incorporada e improviso, história pessoal e história social, acabou tomando a forma de ativação de memórias afetivas, garantindo como pauta a re-existência da dança nos corpos e na sociedade e a re-existência dos corpos (dançantes ou não) nesse contexto. Sendo assim, Narrativas em dois corpos não se trata somente de uma experiência estética aprazível aos sentidos, por trazer duas renomadas artistas da dança a se relacionarem intimamente com o público, mas se trata de uma experiência política, ao reconhecer, por meio da dança, a impregnação nos corpos da história que estes mesmos produzem, influenciando seu meio e sendo influenciados por ele. 

  1. Video-arte Coral da Ponta
  2. Conversa sobre Composição em dança

Ficha técnica: 

Artistas e Articuladoras de Composição: Diana Gilardenghi, Milene Duenha, Paloma Bianchi e Sandra Meyer

Videoarte: Alan Langdon

Edição de Som: Hedra Rockenbach

Figurino: Alice Assal

Desenho de luz: Gabriel Campos

Produção Circulação Estadual: Milene Duenha

Assessoria de Imprensa: Luciana Ferreira de Moraes

Arte Gráfica: Junior Romanini

O projeto Corpo, Tempo e Movimento – Circulação estadual foi contemplado pelo Edital Elisabete Anderle 2017 com o apoio do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura e FUNCULTURAL

Currículos das artistas

Sandra Meyer – Artista e pesquisadora. Professora Titular do Programa de Pós-Graduação em Teatro da Universidade do Estado de Santa Catarina. Doutora pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Arte, Comunicação e Semiótica pela PUC/SP e autora do livro A Dança Cênica em Florianópolis (1994) e As metáforas do corpo em cena (São Paulo, Annablume, 2009 e 2011).

Diana Gilardenghi – Professora, bailarina e coreógrafa. Integrou os grupos Duggandanza, Plastercaster, Potlache Ronda. Em 2000 foi contemplada pelo programa Rumos do Itaú Cultural com o trabalho Crosta. Recebeu o Prêmio Klauss Vianna 2008 para a realização de Um Duplo e Klauss Vianna 2011 para o espetáculo Em Constante. Leciona Dança Contemporânea em Florianópolis eintegra o coletivo Mapas e Hipertextos

Milene Duenhac- É bailarina, atriz, performer, possui Graduação em Artes Cênicas pela UEL e pós-graduação em Artes visuais / Arte – educação pela mesma universidade. Atualmente realiza pesquisa de doutorado na Universidade do Estado de Santa Catarina. É pesquisadora associada ao AND Lab Research (Portugal) e compõe o grupo de prática continuada do Modo operativo AND do AND Lab de Curitiba. Desenvolve pesquisa artística no Coletivo Mapas e Hipertextos de Florianópolis-SC desde 2012.

Paloma Bianchi -cArtista da dança, pesquisadora e professora, possui graduação em Comunicação das Artes do Corpo pela PUC-SP. Atualmente é doutoranda em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Também é formada em Reeducação do Movimento pela Instituto Ivaldo Bertazzo e em Bharathanatyam pela Natyalaya School of Classical Dances. É integrante do Coletivo Mapas e Hipertextos desde 2013. 

Tags: corpoTempo e MovimentoSandra MeyerfunculturalDiana GilardenghiMilene DuenhaPaloma Bianchi
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