“É também a nossa sociedade que faz o museu”. A frase é do curador do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), Josué Mattos, durante a recepção do grupo organizado pelo NCD Regional Floripa, em visita à exposição Pléticos, na última semana, em Florianópolis. A iniciativa da atual diretoria regional da entidade toca justamente neste ponto: a apropriação da nossa cultura. O tempo dedicado aos questionamentos da nossa produção artística, o debate que nunca deve cessar, a aproximação entre as pessoas, independente da função que exercem no mercado. “O museu deve ser uma extensão da cidade, do espaço público”, reforçou em boa prosa o curador do Masc.
A ação NCD Visita estreou o seu primeiro roteiro na última quinta-feira, 8 de março, no Museu, que fica localizado dentro do Centro Integrado de Cultura (CIC). Encabeçado pelas lojistas Marcia Maurano e Koka Rigon, diretoras do NCD Floripa, o projeto tem como objetivo criar espaços de troca entre profissionais, lojistas e artistas locais. Além disso, incentivar o fluxo de pessoas nas instituições artísticas da cidade. “Contamos com toda a estrutura do Masc, com o arte-educador Sergio Prosdócimo, que nos acompanhou pela exposição. Essa será apenas a primeira de muitas que irão marcar o calendário de projetos da entidade. Entendemos que esse também é nosso papel”, ressalta Marcia.
A segunda edição do NCD Visita já tem data marcada. No dia 2 de maio, às 17h, o grupo poderá conhecer a coletiva Desterro Desaterro – Arte Contemporânea em Santa Catarina, em comemoração aos 70 anos do Masc. Interessados podem se inscrever gratuitamente pelo e-mail rsvp.floripa@ncd.com.br