Do instagram para o Portal para documentar a ação “Um flanêur no Parque Linear do Córrego Grande”, que fez parte da agenda do Festival de Arquitetura de Florianópolis, que aconteceu em junho, promovido pela Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura – AsBEA-SC.
Sobre um sábado no parque.
Falar sobre “sustentabilidade” é um desafio considerando que a palavra está pra lá de desgastada e é usada, na maioria das vezes, de forma errada. Por isso, a ideia de organizar uma ação sobre o tema precisava partir de uma proposta diferente. Desafiei o arquiteto Alexandre Gobbo a encontrar um exemplo na cidade onde fosse possível abordar a dimensão ecológica da arquitetura por meio de uma caminhada de observação. Quase como um ‘flanêur”.
E assim aconteceu. Saímos para observar o Parque Linear do Córrego Grande conduzido pelo Alexandre que conhece profundamente o assunto – ele é consultor de sustentabilidade em projetos de arquitetura com formação internacional no tema. Precisamos urgentemente internalizar a dimensão ecológica da arquitetura, entendendo que um ambiente sadio precisa de biodiversidade, fluxo de nutrientes e fluxo de energia. Foi uma caminhada leve, de escuta e observação do espaço construído e do ambiente natural neste projeto que serve como exemplo para estudar a dimensão ecológica da arquitetura. Trata-se do mínimo que se deve fazer para ter um ambiente que respeite a natureza.
Esta ação foi uma parceria entre o ArqSC e o GT de Arquitetura, Ecologia e Sustentabilidade do IAB-SC, com apoio do CREDCREA, e integrou a programação do Festival de Arquitetura, promovido pela AsBEA-SC.
Os participantes curtiram o formato e manifestaram a necessidade de mais encontros como esse. Por isso, proponho uma agenda contínua de ações com diferentes abordagens para tratar sobre a dimensão ecológica da arquitetura. Quem vem?
Fotos de Artur Hugo do Rancho Cultural
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