O Movimento #vivacentroleste integra a programação da Exposição-Festival #cidadespospandemia: colocar no horizonte uma obra em comum, que acontece até 20 de maio no Museu da Escola Catarinense e traz para o debate pautas contemporâneas, aproximando arte, arquitetura e espaço urbano. Atuando no contexto desse território em disputa – patrimônio, acessibilidade e direito à cidade, o Movimento pretende ativar o debate sobre a região a partir do polêmico projeto da Prefeitura de Florianópolis para requalificação da área.
(Re)existir #vivacentroleste apresenta as diversas ações na defesa do centro histórico leste, na preservação dos centenários paralelepípedos em granito, transbordando com relatos de experiências individuais de cada participante do debate e compartilhando as afetividades e possíveis futuros. “O Centro Histórico Leste é muito mais do que uma região no mapa de Florianópolis, é uma mentalidade, carrega conceitos contemporâneos de cidade, o território é a representação dessa cultura e de afetividades, muitas materializadas nos paralelepípedos”, diz a arquiteta urbanista Silvia Lenzi.
O encontro acontece a partir das 17h com colagem de lambe-lambe da linha do tempo da luta pela preservação dos paralelepípedos; lançamento do jornal “Ponto de Fuga – o Centro”; debate Centro Histórico Leste: relatos de (re)existência. Paralelamente será realizada a construção coletiva da Cartografia Afetiva do Centro Histórico Leste com Movimento #vivacentroleste + CO STUDIO, reforçando o processo de construção aberto e propositivo para a região.
MANIFESTO DO MOVIMENTO #VIVACENTROLESTE
Participam da conversa os arquitetos Guga Andrade Neto, mestre e doutor em urbanismo; Silvia Lenzi, urbanista com atuação nas áreas de planejamento e gestão territorial e urbana, técnica do Ipuf por mais de 30 anos; Guto Lima, produtor cultural e proprietário do extinto bar, café, antiquário Tralharia; e Simone Bobsin, jornalista, editora da multiplataforma ArqSC e co-criadora da #vivacentroleste, em 2019. Online participam Agatha Gonsalves, doutoranda em Administração pela UFSC e pesquisadora visitante na Universidade de Lausanne (Suíça), e Andrea Eichenberger, fotógrafa e doutora em antropologia visual, que vive em Paris e trabalha entre o Brasil e a França.
O festival #cidadespospandemia foi idealizado pelo coordenador da Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFSC, professor doutor, Paolo Colosso, com a participação das arquiteta Luiza Mattos e Aretha Rodrigues, e da jornalista Simone Bobsin, editora do Portal ArqSC.
PROGRAMAÇÃO DO EVENTO #CIDADEPOSPANDEMIA
Serviço:
(Re)existir #vivacentroleste
Conversa + Lançamento jornal Ponto de fuga – O centro histórico + Lambe-lambe + Cartografia afetiva
Dia 05 de maio
17h – lambe-lambe da linha do tempo da (re)existência do movimento em defesa dos paralelepípedos
18h30 – lançamento do jornal “Ponto de vista – o Centro”, proposta artística de Andrea Eichenberger
19h – Centro Histórico Leste: relatos de (re)existência
- construção coletiva de Cartografia Afetiva do Centro Histórico Leste com Movimento #vivacentroleste + CO STUDIO
Exposição-festival de artes contemporâneas
#cidadespospandemia colocar no horizonte uma obra em comum
De 20 de abril a 20 de maio
No Museu da Escola Catarinense (MESC) – Rua Saldanha Marinho, 196 – Centro, Florianópolis.