“Na era da colaboração e da cocriação, a maior rede social são as cidades.” Essa é uma das declarações de Gil Giardelli, professor de pós-graduação e MBA da ESPM, apresentadas no filme “A Era dos Makers”, novo episódio da série “Design Hoje!: Cidade-se”, exibido nas salas de cinema premium de São Paulo e do Rio de Janeiro. Os “makers”, na linguagem popular, os realizadores, é tema do vídeo que aborda assuntos relacionados à cultura colaborativa e à cocriação contemporânea no Brasil e no mundo.
Mas, afinal, o que é cocriação? É muito mais que um conceito de marketing. Na prática, é quando cidadãos e corporações participam de um processo criativo que agrega valor à construção de algo, seja negócio ou produto, que pode beneficiar a comunidade em que estão inseridos. “Ter o conhecimento e não realizar é a mesma coisa que não saber. Trabalhando coletivamente, as pessoas podem prototipar, construir, consertar, modificar, fabricar distribuir e vender os mais diversos tipos de objetos e projetos”, explica Giardelli.
O filme, uma realização da Gafisa, cita a feira mundial “Make Fair” e sua contribuição para a disseminação do conceito de cultura colaborativa no mundo. Outro tema abordado é o antigo centro de imprensa dos Jogos Olímpicos de Londres, que se tornou um espaço que abriga universidades, empresas de tecnologia e startups na capital da Inglaterra.
Além disso, Gil Giardelli reforça o poder da China como um país promissor para pessoas com ideias, “espaços hackers, aceleradores de softwares e startups, uma nova geração que gosta de correr riscos, com alto grau de estudo e extremamente criativa”. Nos Estados Unidos, o governo criou o manifesto “Uma Nação de Fazedores”. A iniciativa considera a “Revolução dos Makers” um caminho para a criação de novos empregos e indústrias nas próximas décadas.
Já no âmbito nacional, um fato relevante nesse cenário da cocriação mostrado na série teve início no litoral do estado de São Paulo. “Como ensinar matemática em uma escola pública onde a repetência é altíssima e os alunos estão desinteressados?”. Esse foi o questionamento de um professor da cidade de Ubatuba que, com uma coloboração da NASA, encabeçou uma jornada da primeira escola da América Latina a colocar um nanosatélite em volta da Terra.
Na cidade de São Paulo, um empreendimento foi cocriado por meio de mensagens no Facebook. A Gafisa lançou nas redes sociais, em 2011, uma campanha em que as pessoas poderiam compartilhar opiniões sobre o que gostariam de ter em seu prédio. Os motes foram tecnologia, sustentabilidade e lazer. As ideias selecionadas originaram o “Follow the Eureka Building”, primeiro empreendimento construído a partir de contribuições de internautas, entregue esse ano.
Todos esses exemplos são realizações baseadas na inteligência coletiva, que vem ganhando cada vez mais espaço no debate contemporâneo. “Nossa cidade é um organismo vivo, que depende da sua ajuda para funcionar. E você é o fator principal”, conclui Giardelli.
Por meio da série “Design Hoje!”, que está na segunda temporada, “Cidade-se”, a Gafisa segue acompanhando as tendências do mercado e os hábitos do consumidor. “A construtora sempre se preocupou em gerar conteúdo e tem buscado cada vez mais interagir com o seu público, embasada e preocupada com o futuro das cidades”, reforça André Chagas, Gerente de Marketing Institucional da companhia.
O filme “A Era dos Makers” será veiculado até o dia 23 de novembro nos cinemas e também pode ser visualizado no canal do YouTube da Gafisa.
Para conferir, acesse:
https://www.youtube.com/watch?v=PCYLjWgzZNU
Sobre o Follow the Eureka Building
Em 2011, a Gafisa observava a evolução das mídias sociais e já acompanhava as mudanças de comportamento do consumidor. Com o perfil de se colocar sempre à frente, a companhia enxergou nessa mudança de comportamento da sociedade mais uma grande oportunidade de inovar. Como? Criando um novo produto: um edifício criado com ideias dos consumidores. Toda a campanha foi colaborativa. Foram 40 mil likes e 3 mil ideias coletadas pela rede social.
Lançado em 2013, o Follow foi um sucesso com mais de 50% de vendas no lançamento. O empreendimento tem mais de 30 itens de lazer, dentre eles 15 foram das ideias enviadas pelo Facebook, como horta, bicicletário, tomada para carro, Wi-fi no térreo e nas áreas comuns, contador de calorias nas escadas, pay per user e muito mais.
O projeto arquitetônico estruturado a partir de opiniões de internautas, se consolidou como o primeiro edifício colaborativo do mundo. Uma escultura exclusiva de Brajovic, que enriquece as instalações do Follow, é o símbolo do conceito e do posicionamento do empreendimento, compartilhamento das ideias e como elas influenciam os espaços públicos e cidades. (com assessoria de imprensa)