A crise no Brasil não atingiu todos os setores. São muitas as empresas que acompanham a seta de crescimento subir, como é caso das fabricantes de LED. A Portaria n. 1.007, em vigor desde 30 de junho deste ano, estabeleceu o fim da produção das lâmpadas incandescentes, resolução que só fez aumentar a procura pelo produto e esquentar as vendas também.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), o segmento de LEDs deve crescer 30% neste ano. Só em 2015 foram 81 milhões de unidades vendidas. “As vendas aumentaram significativamente como também a melhoria na qualidade das lâmpadas. O preço assusta um pouco no começo, mas deve ser avaliada a compensação a curto, médio e longo prazos, levando em consideração a vida útil do produto e a economia na conta de luz que pode chegar a 90%”, explica a empresária Erika Back, da Ouse Iluminação, loja associada ao NCD Fpolis.
Para a arquiteta e light designer Marina Makowiecky, da Allume Arquitetura de Iluminação, as vantagens do uso do LED ainda são pouco conhecidas pelos consumidores. “Entre as principais vantagens posso citar a longa vida útil e como consequência o baixo custo de manutenção, baixo consumo de energia em comparação a equipamentos convencionais e pelo fato de não emitir radiação infravermelho e ultravioleta que prejudicam a saúde”, conta.
Qualidade x preço
A procura pelo produto é alta e o mercado responde com centenas de importados e marcas nas gôndolas. Diante de tantas opções surgem as dúvidas e por isso procurar produtos com a certificação do INMETRO e contar com a orientação de um profissional especializado é sempre importante. “O uso da tecnologia é extremamente positivo, desde que se aplique corretamente e a opção seja por produtos de qualidade, mesmo que tenham inicialmente um custo mais elevado. Devemos respeitar as restrições técnicas intrínsecas ao produto para que possa funcionar plenamente, inclusive no que diz respeito à vida útil. A maioria dos produtos em LED pode durar até 50 mil horas”, explica Marina.
Outro ponto de atenção levantado pela arquiteta diz respeito a portaria nº144 do INMETRO, que certifica a maioria das lâmpadas de Led, porém não o LED propriamente dito. “Temos que ficar atentos as procedências das marcas, pois a resolução não abrange alguns produtos, como por exemplo, as luminárias de Led que não possuem lâmpadas. Em caso de defeito o consumidor deverá trocar todo o produto”, orienta.
Variedade no uso
As possibilidades do uso das lâmpadas são diversas afirma o gerente técnico da Santa Rita Sérgio Rolim, loja associada ao NCD Fpolis. “Observamos o interesse por luminárias com LED incorporado, perfis com fitas e módulos para iluminação contínua. O produto pode ser usado como faixas de luz nas paredes, nos móveis e marcando o próprio teto. É certo o aumento do investimento nesta tecnologia em novas instalações e no retrofit – atualização das instalações existentes – que gera uma significativa economia”, garante. (com assessoria de imprensa)