ONU Habitat é o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, que se estabeleceu em 1978 e está presente no Brasil há mais de 20 anos, atuando em projetos relacionados a diversos temas urbanos em cidades de todo o país. Todos os anos, o ONU Habitat realiza Outubro Urbano, para promover o debate acerca das cidades no evento o Circuito Urbano.
Se perguntou porque outubro? Bom, já nos perguntamos isso também: a primeira segunda feira do mês é o Dia Mundial do Habitat, e o último dia do mês, dia 31 de outubro, é o Dia Mundial das Cidades. Para muitos pode ser curiosidade, para nós aqui do ArqSC são datas muito importantes para a discussão de um futuro urbano melhor.
Circuito Urbano
Para promover o debate sobre os temas do Outubro Urbano, o escritório do ONU-Habitat no Brasil criou, em 2018, o Circuito Urbano, uma iniciativa para apoiar institucionalmente e dar visibilidade a eventos organizados por diversos atores.
Neste ano, ocorre a 3ª edição do Circuito Urbano de forma totalmente virtual, o que permitiu que seja realizada em parceria com os escritórios do ONU-Habitat em Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. A edição terá como tema central “Cidades Pós-COVID-19: Diálogos entre o Brasil e a África lusófona”. Outros temas permeiam esta questão: “Habitação para todas e todos: um futuro urbano melhor” e “Valorizando nossas comunidades e cidades”, especiais para as datas de 5 e 31 de outubro.
A programação é intensa e potente. Confere aqui.
Vale ainda anotar na agenda que nesta quinta feira, dia 08 de outubro, as 19h, o Podcast Farol Urbano + A CASAA participam da programação com o painel “Conversas Urbanas“, sobre novos caminhos possíveis para valorização das sociedades e cidades no mundo pós-COVID-19, com foco na realidade brasileira e dos países “em desenvolvimento”.
Projeto Morada Monte Serrat
Dia 17, tem a transmissão de um evento gravado com a participação do Movimento Traços Urbanos onde será apresentado o projeto Moradas Monte Serrat. “O evento traz diferentes olhares para um caminho de esperança por meio da conexão que surge com a urgência da solidariedade de reconstruir três casas que pegaram fogo durante a pandemia. Logo que a tragédia aconteceu, uma corrente se formou para viabilizar esse grande desafio em meio ao isolamento social. A partir desse movimento, foi criado o samba da esperança. São notas que traduzem a história da comunidade, a força e sua fé, suas rodas de comunhão, união e identidade.
Moderação: Letícia Wilson – jornalista
Matheus Pivetta – Arquiteto e Urbanista
Marcelo Eischstadt Nogueira – Arquiteto e Urbanista
Bernardo Seleme de Menezes Bahia – Arquiteto e Urbanista
Hamilton Caminha de Azevedo Júnior – Engenheiro
Padre Vilson Groh – Empreendedor social – Instituto Padre Vilson Groh
Priscila Cristina Freitas – Professora e Mestre em Educação – Responsável pela Secretaria do Centro Pastoral Nossa Senhor Mont Serrat.
Carolina Kuhn de Carvalho – Engenheira Cilvil – Vice-presidente da ONG Engenheiros Sem Fronteiras – Núcleo Florianópolis.
Giovani Bonetti – Arquiteto e Urbanista
Maria Conceição Santiago Ossima – Moradora da Comunidade Monte Serrat
Cleberson da Rosa – Compositor de samba e Morador da Comunidade Monte Serrat
Karin Kansog – Facilitadora de conversas dialógicaséfica para todos.
Organização
Guilherme Zerwes – arquiteto
Foto destaque de Soninha Vill.