Começa na próxima quarta-feira, 20 de abril, o festival “#cidadespospandemia colocar no horizonte uma obra em comum”, que traz para o debate pautas contemporâneas e procura aproximar arte e arquitetura por meio de diferentes linguagens. “É a retomada da universidade e da cidade”, diz o coordenador da Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFSC, professor doutor, Paolo Colosso, idealizador do festival. A abertura será às 19h, no Museu da Escola Catarinense (MESC), no Centro histórico de Florianópolis. Após, o convite é para comemorar ocupando a rua e os bares da região.
Será um mês de aulas abertas, oficinas, debates, rodas de ativação, caminhadas, projeções de vídeo arte e fotografias, performances, tudo gratuito e aberto ao público. A ideia central do festival é pensar o papel da universidade pública como agente de fomento às artes e à cultura. Por isso, foi lançada uma chamada de trabalhos para a exposição-festival de artes contemporâneas para dar visibilidade à produção artística de estudantes e pesquisadores do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, mas também para outros coletivos e artistas que já possuem uma produção na área.
Os trabalhos-obras são em diferentes linguagens como fotografia, vídeo, performance, instalações e propõe elaborar esse trauma coletivo. “A cidade pode ser tema, mas também palco e parte do repertório”, afirma Colosso.
Quem participa
Achilles Avancini de Boavista
Alexandre De Souza Freire
Alfredo Tiburcio Nunes Pires
Artur Hugo Da Rosa
Bárbara Sbeghen Ghisleni
Bruna Granucci Dos Santos
Camila Alba
Camila Poeta Mangrich
Diego Pontes
Djonathan Freitas
Estela Camillo
Felipe Carbonra
Lia Maestrelli Bizzo
Lilian Louise Fabre Santos
Lizandra Severo Lins
Lucas Passold
Marcos Vinicius Silva Moreira
Murilo Guimarães Romão
Paola Rogedo Campos
Pedro Oscar Pizzetti Mariano
Rafael Alves De Campos
Rodrigo Gonçalves Dos Santos
Sandro Clemes
Também integram a programação como convidados os artistas Alexandre Freire e Kamilla Nunes, Aline Natureza e Duo Strangloscope, Grupo Erro, e trabalhos dos fotógrafos Sérgio Vignes, Caio Cézar, do arquiteto José Valério Santos Neto e o resultado da oficina Atenua(r)Cidade, organizada pelo produtor cultural Guto Lima, contemplada pela Lei Aldir Blanc.
“Esta exposição é um elogio às cidades como lugar do encontro com presença, lugar das trocas efetivas, da abertura e das possibilidades de um “viver juntos”. O período de pandemia e isolamento nos fez perceber o quanto o “estar com” é fundamental, necessário. Não há estabilidade emocional, nem mesmo crescimento individual duradouro sem presença, sem vínculo e toque. Toda vida social necessita, em algum momento, ir pra rua. Todo vínculo necessita, em algum momento, cruzar um olhar sem estar separado pela tela. E a cidade é o lugar por excelência desse contato direto, sem mediações”.
Participam da organização do evento #cidadespospandemia as arquitetas Luiza Mattos, da Luma Arquitetura, Aretha Rodrigues e a jornalista Simone Bobsin, editora do Portal ArqSC.
Serviço
Exposição-festival de artes contemporâneas
#cidadespospandemia colocar no horizonte uma obra em comum
Data: De 20 de abril a 20 de maio
Local: No Museu da Escola Catarinense (MESC) – Rua Saldanha Marinho, 196 – Centro, Florianópolis.
PROGRAMAÇÃO
Evento Cidades pós-pandemia: colocar no horizonte uma obra em comum
20 de abril a 20 de maio
Local: MESC (Rua Saldanha Marinho, 196 – Centro, Florianópolis)
Quarta-feira 20/04
19h – Abertura
Com a “Performance Camisa de força para tempos de ódio”, obra de Aline Natureza e Kamilla Nunes, com colaboração de Maurício Magagnin
20h30 – Rolezinho na Victor Meirelles
Sexta-feira 22/04
17h – Aulão integrado “A retomada da universidade e da cidade”
Com professores/as da UFSC Almir Reis, Adriana Rossetto, Eduardo Westphal, João Paulo Schwerz, Maíra Felippe, Maria Ines Sugai, Marina Toneli, Paolo Colosso, Renato Saboya, Ricardo Socas, Rodrigo Bastos, Rodrigo Gonçalves, Samuel Steiner e Soraya Nor.
19h – Performance com Erro Grupo de Teatro “Paralelos para ímpetos coletivos sobre paralelepípedos em ano de eleição”.
Sábado 23/04
11h – Performance “O Tigre e o rio (in)visível: um manifesto de afeto”
de Rafael Alves Campos.
Local de início: Praça do Montserrat
Semana de 25 a 30/04
Quinta feira 28/04
• 14h às 17h- Aula aberta “O corpo nos espaços públicos” – com Rodrigo Gonçalves (UFSC)
• 14h às 17h- Debate “Quando o IPHAN perde sua materialidade” – com Andrey Schlee (UNB) e João Paulo Schwerz (UFSC)
• 17h às 19h – Roda de ativação “Experimentações estéticas e as condições urbanas” – com Paolo Colosso (UFSC), Rodrigo Bastos (UFSC) e Thays Tonin(UFPEL)
Sexta-feira 29/04
• 13h – Exibição de fotografias de Sérgio Vignes; do ensaio da Escola Antonieta de Barros, pelo arquiteto José Valério Santos Neto e dos trabalhos do projeto #atenuarcidade do produtor cultural Guto Lima.
• 14h – Exibição do vídeo “O mundo de Camila”, de Lia Brasil
• 15h- Exibição do vídeo “Corpos fatiados na cidade assintomática”, de Rodrigo Gonçalves
• 16h- Exibição do vídeo “Refúgio” de Pedro Oscar Mariano
• 18h – Roda de ativação com a artista Gugie Cavalcanti – com Juliana Crispe (UDESC) e Thays Tonin (UFPEL)
• 19h30 – Performance com Erro Grupo de Teatro: “Paralelos para ímpetos coletivos sobre paralelepípedos em ano de eleição”.
Semana de 02 a 07/05
Terça-feira 03/05
• 14h30 às 16:30 – Aula aberta: Henri Lefebvre – a cidade como obra coletiva – com Paolo Colosso (UFSC)
Quinta-feira – 05/05
• 16h30 – Exibição do vídeo Flanantes (Murilo Romão)
• 17h às 20h – (Re)existir #vivacentroleste
Conversa + Lançamento jornal Ponto de fuga – O centro histórico + Lambe-lambe – com Aghata Gonsalves (UFSC), Guga Andrade (UDESC), Guto Lima (produtor cultural), Silvia Lenzi (urbanista) e Simone Bobsin (Portal ArqSC)
17h – colagem de lambe-lambe da linha do tempo (re)existência do movimento em defesa dos paralelepípedos aberto à participação
18h30 – lançamento do jornal “Ponto de vista – o Centro”
19h – Centro Histórico Leste: relatos de (re)existência, paralelamente será realiza a construção coletiva da Cartografia Afetiva do Centro Histórico Leste com Movimento #vivacentroleste + Co Studio,
Sexta-feira – 06/05
• 14h – Exibição de “Cidade Negra”, por Bruno Barbi (Studio de Ideias)
• 16h – Debate “Que políticas culturais queremos para área central?” – com Cristina M. Dalla Nora (Museu de Florianópolis/Sesc), João Paulo Schwerz (UFSC), Marcelo Seixas (Museu Histórico de Santa Catarina e Fundação Catarinense de Cultura), Rafael M. de Moura (Museu Victor Meirelles e Ibram) e Museu da Escola Catarinense- quem vai representar?
• 18h- Videoarte do Duo Strangloscope
Sábado 07/05 – transferido para o dia 14
10h às 12h – Caminhada Jane Jacobs Floripa: Paralelepípedo – do antigo bairro da Pedreira à resistência de hoje – com o arquiteto urbanista Guga Andrade e Movimento #vivacentroleste
Semana de 09 a 14/05
Terça-feira 17/05
- 19h – Observatório SUS convida – Viver na cidade: a loucura nossa de todos os dias
Roda de conversa com a atriz Carolina Pommer, psicóloga Christina Juchem, enfermeira Helena Moraes Cortes e psicóloga Livia Maria Fontana
Quarta-feira 11/05
• 14h às 16h30 – Roda de conversa “A relação entre campus e cidade” – com José Kós (UFSC), Camila Poeta (UFSC) e Luiz Henrique Pavan (UFSC)
• 17h às 19h – Palestra “Por uma história pública das artes visuais” – com Thays Tonin (UFPEL)
Quinta-feira 12/05
• 14h às 17h30 – Oficina “Método de levantamento e sistematização de dados para o projeto de restauração: nuvem de pontos” – com João Paulo Schwerz (UFSC) e WRodacki (Blumenau)
Sexta-feira 13/05
• 14h – Museu do que nos resta – Instruções para um contra-arquivo queer – com Lucas Reitz (UDESC)
• 17h – Disputas no espaço público e formas de vida urbana – com Ingrid Satere Mawé, Jahy Pronsato (MLB) e Ricardo Socas (UFSC)
• 19h – Performance com Erro Grupo de Teatro “Paralelos para ímpetos coletivos sobre paralelepípedos em ano de eleição”.
Sábado 14/05
10h às 12h – Caminhada Jane Jacobs Floripa: Paralelepípedo – do antigo bairro da Pedreira à resistência de hoje – com o arquiteto urbanista Guga Andrade e Movimento #vivacentroleste
Semana de 16 a 21/05
Terça-feira 17/05
- 19h – Observatório SUS convida – Viver na cidade: a loucura nossa de todos os dias
Roda de conversa com a atriz Carolina Pommer, psicóloga Christina Juchem, enfermeira Helena Moraes Cortes e psicóloga Livia Maria Fontana
Quarta-feira 18/05
- 16h – Diálogo sobre o documentário “Onde eu moro”, Pedro Kós, diretor com Jon Shenk, único brasileiro indicado para a última edição do Oscar. Entrevista exclusiva para o professor José Kós especialmente para o festival.
• 18h às 20h – Debate “ A Revisão do Plano Diretor de Florianópolis” – com Alencar Deck Vigano (Fórum da Cidade e UFECO), Elson Manoel Pereira (Geociências UFSC), Lino Bragança Peres (ArqUrb UFSC), Samuel Steiner (ArqUrb UFSC) e Sílvia Lenzi (ex-IPUF e ex-IAB)
Quinta-feira 19/05
- 13h – Ociosidade do patrimônio Público no Centro Leste – com Aretha Rodrigues (UFSC), Eduardo Petry (UFSC) e Julia Gabriely Zanella (UFSC)
• 14h às 17h – Aula aberta “O Patrimônio cultural em disputa” – com João Paulo Schwerz (UFSC), Maria Regina Weissheimer (IPHAN) e Marina Toneli Siqueira (UFSC)
• 17h às 19h – Lançamento do livro “A modernidade em Hans Broos” – com a autora Karine Daufenbach (UFSC), Alice de Oliveira Viana (UDESC) e Sandra Makowiecky (UDESC)
Sexta-feira – 20/05
• 13h30 – Oficina provocativa sobre a seleção e preservação do patrimônio cultural – com Guilherme Ruchaud (UFSC) e Lilian Fabre (UFSC/UDESC)
- 14:00h – Roda de conversa “Modernidade prometida: Arquitetura em Florianópolis de 1930 a 1970. Wolfgang Ludwig Rau – com Luiz Eduardo Fontoura Teixeira e equipe UFSC. Convidados: Karine Daufenbach (UFSC), Bernard Brasil(IFSC) e Cristiane Galhardo Biazin ( IPHAN)
- 16:00 – Lançamento da publicação digital “Fruição Pública: integração das artes no centro de Florianópolis” – com a autora Camila Alba em conversa com Gabriel Vilas (UDESC), SEbastião G. Branco. e Luiz Eduardo F. Teixeira( UFSC)
• 17h – Roda encerramento